quarta-feira, 20 de julho de 2011

Senadores ignoram última sessão antes do recesso parlamentar

 

Pauta do Senado previa sessão de discursos na tarde desta segunda.
Casa precisaria de quórum mínimo de quatro senadores para abrir sessão.

Robson Bonin, em Brasília

Nenhum dos 81 senadores apareceu no plenário do Senado nesta segunda (18) para participar da última sessão antes do começo do recesso parlamentar que começa nesta terça (19) e vai até 31 de julho. O Senado está oficialmente em recesso.
O Regimento do Senado prevê o quórum mínimo de quatro senadores para que uma sessão seja realizada. Como nenhum parlamentar apareceu, os servidores da Secretaria Geral da Mesa Diretora da Casa aguardaram 30 minutos e declararam a não realização da sessão por falta de quórum.
 
Durante o período de recesso dos parlamentares, a parte administrativa do Senado e os gabinetes dos senadores deve continuar trabalhando.
Para analisar questões urgentes, durante o recesso o Congresso manterá uma comissão de parlamentares de prontidão. O grupo é composto pelos senadores José Sarney (PMDB-AP), Marinor Brito (PSOL-PA), Lindbergh Farias (PT-RJ), Magno Malta (PR-ES), Acir Gurgacz (PDT-RO), Renan Calheiros (PMDB-AL), Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Gim Argello (PTB-DF).
A comissão ainda conta com sete suplentes: Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Alvaro Dias (PSDB-PR), Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Também há 17 deputados que compõem a comissão.
Embora não tenha votações nem parlamentares em reuniões, o Congresso Nacional continuará aberto à visitação turística no mês de julho. Tanto Câmara quanto Senado estão abertos todos os dias, inclusive nos fins de semana, a partir das 9h30. As visitas são encerradas às 17h.
 


Dilma tem mesma balança para todos os partidos', diz líder do PT

Teixeira rebate fala de líder do PR sobre desconfianças nos Transportes.
'Presidente sempre é muito criteriosa', diz o líder do PT na Câmara.

Andréia Sadi , em Brasília

O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), disse nesta terça-feira (19) ao G1 que a presidente Dilma Rousseff é "criteriosa" em todas as decisões relacionadas ao governo e usa a "mesma balança" para todos os partidos da base aliada. A declaração de Teixeira foi dada em resposta ao líder do PR na Câmara, Lincoln Portela, que pediu que as desconfianças envolvendo o ministério dos Transportes e outros setores "não fiquem só no PR”.
 
"Acho que a nossa relação de partidos não vai se basear na desconfiança. Então, eu espero que Dilma  seja criteriosa com todos, ela é sempre criteriosa com todos e que assim continue. Eu quero rebater dizendo que Dilma tem a mesma balança para todos os partidos", disse o líder do PT.
Depois de tomar conhecimento pela imprensa da exoneração de seis integrantes do Ministério dos Transportes e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Portela afirmou nesta terça  que a presidente Dilma Rousseff deve utilizar a “mesma balança” para julgar o caso de outros envolvidos em denúncias de irregularidades.
 “A presidente tomou iniciativas que achou prudente tomar. Só temos que tomar cuidado para que essas desconfianças não fiquem só no PR. Que seja usada a mesma balança caso haja desconfiança em outros setores, não só do PR, mas no PT e em todos os lugares que ela [Dilma] estiver com dúvidas”, disse Portela.
Perguntado se o partido estaria descontente com a manutenção no cargo do diretor de Infraestrutura do Dnit, Hideraldo Caron, ligado ao PT e que também foi alvo de denúncias, Portela disse que não falava em nomes: “Não estamos levantando nada contra ninguém, só queremos que a mesma balança seja usada para pesar a todos.”
Teixeira não quis responder se  "usar a mesma balança" seria demitir Caron.
“ Não quero entrar em particularidades, ela age de maneira rigorosa com todos, resumiu o deputado petista.




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